A década de 1980 foi uma espécie de fim do Brasil. Depois de
anos de crescimento acelerado por meio de transferências de renda para setores
da indústria na década de sessenta população sinalizou que não estava satisfeita em pagar
a conta do desenvolvimento alheio. O clima de “muda tudo que pior não fica”
colocou Jânio Quadros, um político “contra tudo que está aí” no poder, com um
discurso bom para fazer e oposição e ganhar eleições, porém inviável para
governar, Jânio preferiu sair do poder do que entrar em choque com o próprio
discurso e renunciou. No lugar de Jânio entrou João Goulart que tentou transferir
renda para os trabalhadores sindicalizados, grande parte trabalhadores da
indústria, por meio das famosas Reformas de Base, uma agenda reformista com
viés de esquerda. Não deu certo. Os beneficiários do crescimento acelerado
aparentemente não estavam dispostos a dividir o bolo e acabaram articulando a
queda de João Goulart. A articulação deu certo e um governo militar tomou conta
do país.
Capitaneado por Delfim Netto o desenvolvimentismo voltou a nos presentear com o crescimento acelerado no que ficou conhecido como Milagre Brasileiro. Ocorre que nem tudo são flores, a indústria do "país que vai para frente" era dependente de transferências de renda cada vez maiores sob forma de subsídios e proteção. Como tudo que é ruim pode piorar além de viciada em benesses públicas nossa indústria tinha uma incapacidade crônica de se ajustar a choques. Daí veio o choque do Petróleo de 1973, para não sacrificar crescimento o governo assumiu boa parte da conta. Parte da estratégia foi usar a Petrobras para estimular setores estratégicos da indústria e para absolver o custo do aumento do preço do petróleo. O resultado imediato deve ter agradado os economistas do governo, o Brasil sofreu bem menos com o Primeiro Choque do Petróleo que os países desenvolvidos, a euforia foi tanta que o governo lançou um monstrengo chamado Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), a estrovenga que nos tornaria desenvolvido e que levou a economia brasileira ao que foi chamado de marcha forçada [tarefa de gincana: peça para um economista heterodoxo explicar porque o II PND não gerou crescimento sustentado]. Como costuma ser o caso a marcha forçada fez barulho e bateu o motor da economia brasileira nos jogando na fatídica década de 1980.
Não falta quem culpe a dívida pública pelo desastre da
década de 1980, não por acaso a maioria dos livros de economia brasileira se
refere à Crise da Dívida nos anos 80. Não estão de todo errado, mas pecam por
colocar os efeitos no lugar das causas. Ficar insolvente não é uma maldição
divina, pelo contrário, ficar insolvente é o resultado de uma série de decisões
erradas tomadas quando da construção de uma dívida. Não acumule dívidas que
você não ficará insolvente, se tiver de endividar tome cuidado para não ir além
de sua capacidade de pagamento. São conselhos óbvios, se ignorados de forma
consistente levam quem ignorou à insolvência. Se for um indivíduo o chamaremos
de irresponsável e apontaremos os excessos como responsáveis pelos dias ruins,
se for um país dizemos que é uma “Crise da Dívida” e culpamos os credores. Vida
que segue...
Deixando de lado os “entretantos” e indo para os”
finalmentes” o fato é que na década de 1980 o Brasil quebrou. Para dar uma
ideia do tamanho do problema informo que entre 1981 e 1990 a PIB per capita
decresceu a uma taxa de 0,3% ao auno, ou seja, a taxa de crescimento da
economia foi de -0,3% ao ano, a inflação média do período foi de 583,1% ao ano.
Alguns nomes e algumas políticas marcantes do período merecem registro:
(i)
Em 1984 foi criada a Política Nacional de
Informática (Lei 7.232 de 29/10/1984). A política entrou para história da
infâmia por isolar o Brasil do mercado de informática com o objetivo de criar
uma indústria local de informática, difícil pensar ideia mais infeliz. Tal
política foi implementada pela Secretaria Especial de Informática. Luciano
Coutinho, atual presidente do BNDES, participou ativamente da história. Lembra
quando em pleno século XXI você tinha de comprar peças avulsas para montar um computador
que mal e porcamente rodava seu jogo favorito? Agradeça à Política Nacional de
Informática.
(ii)
Em 1983 Delfim Netto, conselheiro informal da
presidente Dilma, apostou todas as fichas em uma maxi desvalorização do
cruzeiro. Vendo a crise que estava por vir, Delfim determinou uma
desvalorização de 30% de nossa moeda visando alavancar as exportações, fortalecer
a indústria e nos salvar da crise. Nos anos seguintes vimos a economia
decrescendo e a inflação saindo de controle. Cabe o registro que foi por esta
época que começou a queda da participação da indústria de transformação no PIB,
fenômeno que dura até hoje e que muitos economistas, inclusive Delfim, culpam a
valorização do câmbio que ocorreu na década de 1990.
(iii)
Com a economia parada e a inflação fora de
controle, em 1985 o IPCA foi de 242%, a equipe econômica do governo Sarney
coloca uma ideia que hoje parece estúpida, na época parecia estúpida e é
realmente muito estúpida: congelar todos os preços da economia. Não precisa ser
Hayek ou Mises para ver a estupidez da ideia, não precisa nem mesmo ser
economista ou entender um pouco da ciência triste, basta não estar completamente
tomado por uma cegueira dogmática e por uma fé insana em uma infinita
capacidade do Estado. Como não podia deixar de ser o Plano Cruzado, nome que
recebeu tão despropositada ideia, fracassou miseravelmente. Em 1987, ano
seguinte ao Cruzado, o IPCA foi de 363%, em 1988 foi de 980% e em 1989 chegou a
1.972%. Nunca tão poucos deveram tanto a tantos. Quem era o Secretário de
Política Econômica do Ministério da Fazenda em 1986? Luiz Gonzaga Belluzo.
Luciano Coutinho e a Política Nacional de Informática,
Delfim Netto e a maxidesvalorização de 1983 e Luiz Gonzaga Belluzo e o Plano Cruzado
de 1986 foram protagonistas da economia brasileira na década de 1980. Não foram
os únicos e talvez nem mesmo os mais importantes, merecem destaque aqui por
seus papéis nos eventos atuais. Os três participaram da retomada do desenvolvimentismo
em 2006, os três foram consultados por Dilma na construção da Nova Matriz
Econômica que nos levou à crise atual. Voltemos ao curso da história.
A mudança da década não levou ao fim das ideias ruins na
condução da política econômica. A Política Informática, a maxi do Delfim e o congelamento
de preços do Plano Cruzado e outros que o seguiram eram prenuncio do horror que
estava por vir. Em 1990 o presidente Fernando Collor resolver congelar praticamente
todo o dinheiro depositado nas constas correntes, na caderneta de poupança, no
overnight e em outras aplicações. O termo congelar foi o eufemismo usado para
confiscar, na realidade de um dia para o outro praticamente todos os poupadores
brasileiros e mesmo quem tinha dinheiro na conta corrente perderam os direitos
sobre seus ativos em um dos maiores ataques ao direito de propriedade dos
tempos recentes. É difícil descrever o horror do período, listar sonhos
desfeitos e falar dos efeitos deletérios de um confisco da poupança em um país
que sofre cronicamente de falta de poupança não dariam ao leitor uma ideia
apropriada do horror da época. Economistas bem formados deveriam saber que
controle da inflação depende essencialmente do Banco Central ter credibilidade
perante a sociedade, confiscar a poupança alheia dificilmente é uma boa maneira
de conquistar confiança de alguém. Como era de se esperar o Plano Collor não
foi capaz de controlar a inflação, pelo contrário, em 1992 a inflação chegou a incríveis
2.477%.
Além de uma péssima política econômica Collor tinha uma
péssima estratégia política e acabou sendo posto para fora do Planalto ante de
terminar seu mandato. Itamar Franco toma posse em um clima de desconfiança
generalizada, seria o político mineiro capaz de colocar o Brasil na linha?
Experiente no Congresso mas sem apelo popular coube a Itamar começar a
reescrever nossa história. Visto mais de 20 anos depois era tudo muito
improvável. Fernando Henrique, um acadêmico de tradição marxista, liderava uma
equipe de economista dos quais vários tinham ajudado a conceber e cometer o
Plano Cruzado e alguns chegaram a aplaudir o Plano Collor. Negando a máxima de
onde menos se espera é que não vem nada mesmo FHC e sua turma resolveram
abandonar as soluções simples e erradas repetidamente aplicadas nos anos anteriores
e enfrentar o problema como manda a receita.
Era preciso resgatar a credibilidade e isto não se faz com
surpresas ou confiscos. Seguindo as linhas gerais da receita de Thomas Sargent
(economista de Chicago que junto com Robert Lucas e Edward Prescott e outros reconstruiu
a macroeconomia a partir de meados da década de 1970) a equipe econômica de
Itamar colocou na praça o Plano Real, um plano sem surpresas. No lugar de
congelamento explicações detalhadas de como seria a transição para nova moeda.
Deu certo. Em 1995 a inflação já tinha caído para 22%, depois disso o maior
valor foi em 2002 quando chegou a 12%. Curiosamente muitos dos economistas que
criticaram o Plano Real e profetizaram que a inflação voltaria com mais força como
nos planos anteriores protagonizaram a volta do desenvolvimentismo a partir de
2006 e tomaram conta do governo Dilma, pelo menos até agora. São vários, mas
destaque deve ser dado a Guido Mantega e Aloizio Mercadante, ambos não entenderam
o que estava acontecendo em 1994 e, tudo indica, continuam sem entender até
hoje o que aconteceu. Assim como os Bourbos eles não aprenderam nada e não
esqueceram nada.
Não se faz omelete sem quebrar ovos e não se combate
inflação sem sacrificar emprego e crescimento. Para o tamanho da inflação nosso
sacrifício até que não foi dos maiores, entre 1995 e 2005, período que gosto de
chamar reformista mas que no contexto poder ser chamado de período ortodoxo, a
taxa de crescimento do produto per capita ficou em torno de 1% ao ano e a inflação
média foi de 8,78%, em condições normais nada para comemorar, dados que vínhamos
de crescimento negativo e inflação acima de 1.000% é motivo para festa. É como
um sujeito que perde 80Kgs e passa a pesar 100Kgs, está gordo, mas tem muitos
motivos para comemorar.
Em 2006 a economia brasileira não era uma maravilha, mas já
começava a parecer com uma economia normal. Naquele ano tivemos um crescimento do
PIB per capita de aproximadamente 3% e uma inflação de 3,14%. A agenda que nos
tirou da crise das décadas de 80 e 90 e nos colocou de volta ao mundo dos
normais apontava na direção de mais reformas, inclusive as que permitissem uma
juste fiscal de longo prazo, e redução da meta de inflação. Infelizmente não
foi isto que aconteceu, o ano de 2006 marcou a volta do desenvolvimentismo, no
lugar de reformas e estabilidade voltaram aos holofotes o BNDES, as benesses a
setores estratégicos e o Estado indutor do crescimento.
Aqui é preciso um esclarecimento, existe um grande debate a
respeito do papel do Estado no processo de desenvolvimento econômico, é um debate
importante e que não está resolvido, há dez anos eu praticamente não via funções
para o Estado neste processo que não atrapalhar, acreditava que bastava ao
Estado garantir segurança em um sentido amplo (incluindo segurança jurídica)
que o mercado fazia o resto. Hoje não penso mais assim, entendo que o debate é
mais complexo do que parecia naquela época e que o Estado pode ter outros
papéis importantes. Não me refiro “apenas” a educação, o setor privado pode (e
deve poder) construir estradas, mas construir o Canal do Panamá é outra história.
Wiilian Easterly no excelente “Tyrany of Experts” (comentei aqui) trata do
assunto usando como exemplo o Canal de Erie, o ponto dele é que as intervenções
estatais podem ser boas desde que respeitem os direitos individuais. Porém a
existência de um debate vivo a respeito do papel do Estado no crescimento
econômico não pode ser um salvo conduto para qualquer tipo de política que o governo
de plantão e seus apoiadores digam é pró-crescimento. Uma discussão que gira em
torno do Estado fazer o que o setor privado pode não ser capaz de fazer (e.g.
obras complexas de infraestrutura como a transposição do São Francisco ou
atividades de alto risco como algumas pesquisas básicas) não pode servir de
base para o Estado financiar frigoríficos ou bancar projetos que são realizados
pelo setor privado corriqueiramente em outros países. Se não tivesse
financiando as aventurar do Grupo X talvez, só talvez, nosso Estado tivesse conseguido
terminar a transposição do São Francisco ou pelo menos a ligação entre o
Sistema Cantareira e o Paraíba do Sul.
Findo o esclarecimento voltemos à nossa história. A crise de
2008 parou momentaneamente a reconstrução do desenvolvimentismo. Quando uma
grande crise aparece governos não costumam se guiar por estratégias de longo
prazo, fica tudo na base do salva-se quem puder, como acadêmico creio ser minha
obrigação denunciar o erro que é ignorar as consequências de longo prazo das
políticas de combate à crise, porém, se estivesse no governo não seria o quão
diferente eu faria. Passado o susto o experimento desenvolvimentista volta com
mais força, em 2010 a economia brasileira cresceu 6,2% com uma inflação de
5,9%. O vigor do crescimento fez lembrar os tempos áureos do
desenvolvimentismo, poucos pareceram se incomodar com a inflação beirando 6% ao
ano. Se apesar de altos e baixos o desenvolvimentismo das décadas de 50 a 70
entregou crescimento alto (inflação alta também) por 30 anos a versão século
XXI parece ter naufragado antes de sair do porto, as razões para tamanha
diferença ficam para outro post, este já está muito grande. O fato é que a
economia brasileira estagnou, entre 2011 e 2014 crescemos menos de 1% ao ano
(considerei crescimento zero em 2014, é uma hipótese otimista visto que estou
trabalhando com PIB per capita e tudo indica que o PIB cresceu menos que a
população em 2014). Sim, o desenvolvimentismo de Dilma entregou um crescimento
menor que o período de ajuste “ortodoxo”.
Todo este post foi motivado por uma notícia que saiu hoje a
respeito de um grupo de economistas heterodoxos que está tentando jogar nos
braços da tal ortodoxia econômica o fracasso da experiência desenvolvimentista
de Dilma. Lembra que eu pedi para guardar os nomes de Luciano Coutinho (o homem
da proteção à indústria), Delfim Netto (o homem do câmbio) e Luiz Gonzaga Belluzo
(o homem do controle de preços)? Pois bem, o governo Dilma tal como Delfim apostou
em uma desvalorização do câmbio (no lugar de 30% em um dia 60% em quatro anos,
mas o tamanho da dose não muda o princípio ativo do remédio), o governo Dilma
controlou preços para segurar a inflação (energia e combustíveis são os
exemplos mais drásticos) e o governo Dilma transferiu centenas de bilhões de
reais pana “indústria nacional” além de ter aumentado à proteção ao nosso
mercado (a expressão nosso mercado me incomoda muito, sugere que eu e você
somos propriedade do governo e das indústrias locais). De quebra o governo
ainda tentou reduzir os juros na marra, outra prescrição comum a economistas
heterodoxos.
Deu tudo errado. A redução dos juros teve de ser revertida.
A desvalorização do câmbio não teve efeito sequer na balança comercial, da prometida
recuperação da indústria nem se fala mais. O controle de preços está sendo
cobrado com juros e correção nos gigantescos reajustes de energia previstos
para este ano e colaborou para afundar a Petrobras em uma crise gigantesca. A
proteção à indústria sequer foi capaz de estancar a destruição de empregos no
setor que dirá desenvolver a indústria local. As benesses sem fim do BNDES não
conseguiram nem ao menos impactar a taxa de investimento, investimos menos do
que nossos vizinhos e menos do que investíamos em passado recente. Como não
bastasse tudo isto ocorreu uma deterioração das contas públicas que passou
despercebida por muito por conta da contabilidade criativa (maquiagem de
balanços) intensificada no governo Dilma.
Após seguir os conselhos de Belluzo, Delfim e outros da
turma e bancar os devaneios de Luciano Coutinho no BNDES o governo fica sem
dinheiro em não tem mais como pagar a conta e começa a dizer que vai cortar
gastos. O que fazem os valentes heterodoxos? Tentam tirar o corpo fora e
denunciam uma rendição do governo a não sei bem quem o quê. A única rendição do
governo foi aos fatos, nada mais. Depois de contar minha história só tenho uma
resposta à tentativa desenvolvimentista: toma que o filho é teu.
Meu caro Roberto,
ResponderExcluirSeu texto é excelente quanto aos fins propostas e prova exatamente a tese que você pretende provar, com plena sustentação em fatos históricos e políticas passadas. Mas, sempre um tem um mas, como sou um pouco mais velho, e talvez mais lido em história, tem vários pequenos problemas com a descrição do processo histórico desde o Jânio e um pouco mais além, que eu poderia indicar para você eventualmente revisar o seu texto (se concordar com as minhas observações claro) e torná-lo um texto base de descrição do processo econômico da loucura dos desenvolvimentistas e de como chegamos ao estado a que chegamos. Mande-me o seu texto em Word (paulomre@gmail.com), que apenas assinalo em vermelho e entre colchetes os trechos que me parecem mais contestáveis do ponto de vista histórico. O abraço do Paulo Roberto de Almeida
Não tomei cuidado em explicar os detalhes dos pontos que podem parecer mais polêmicos para não deixar o texto ainda mais longo e potencialmente mais chato. Um dia pretendo escrever um texto de folego com "minha versão" da história econômica brasileira no pós-guerra (talvez um pouco antes), basicamente é uma história de como a estratégia desenvolvimentista brasileira deu certo para levar crescimento e criar uma indústria instalada no Brasil mas de como a falta de uma estratégia não desenvolvimentista focada na construção de um ambiente de negócios favorável à iniciativa privada e formação de capital humano levaram ao fracasso do esforço desenvolvimentista. No final nosso desenvolvimentismo nos legou uma indústria cronicamente ineficiente e um estado que é uma máquina de concentrar renda e criar bilionários. Tamanho poder do estado cria um ambiente de tudo ou nada na política que acredito estar relacionado com o Golpe de 64 e com o clima tenso de nossa política atual que pode criar tensões semelhantes às do período anterior ao Golpe. Minhas maiores dúvidas estão no primeiro governo de Vargas (desenvolvimentismo vs trabalhismo) e em como esta contradição entre um governo que queria estimular a indústria e transferir renda para trabalhadores (principalmente da indústria) se espelhou nos governos do PTB nas décadas de 50 e 60 (Vargas e Jango), ainda não está muito claro como encaixar esta peça na "minha história".
ExcluirVou te mandar o texto e agradeço qualquer comentário. Abraço. Roberto.
Professor,
ResponderExcluirEu quero estudar o perído de privatizações dos anos 90 e gostaria de fontes confiáveis de informação. Poderia indicar? Não vale Privataria Tucana e afins por questões óbvias.
Pode ignorar as peças de propaganda sem nenhum problema, existem vários textos acadêmicos sobre o tema. Abaixo tem o link de dois que costumo usar como referência, ambos publicados na RBE. Abs.
Excluirhttp://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbe/article/view/898/536
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbe/article/view/685/8045
Puxa....já salvei e imprimi....vai para a minha apostila " informal " sobre economia....rsss.... valeu Beto...excelente artigo !.
ResponderExcluirMuito obrigado.
ExcluirCaro Roberto, sua explanação é interessante e elucidativa. Porém, para mim o que de importante fica é que temos uma elite burra, incapaz de entender que é melhor distribuir para ganhar mais do que segurar tudo na mão e afundar com o peso. Fica a certeza de que só se governa este país se se conchava com esta mesma elite e que o PT, cujas raízes eram profundas e oriundas da massa acabou com a síndrome do poder: para se eternizar jogou os que o suportavam em prol da garantia de que iria se eternizar no trono. Triste fim. Somente uma nova leva de pessoas interessadas em resolver de fato os problemas, começando por seus bairros, cidades e estados, da mesma forma que aconteceu no início dos anos 80 poderá criar as condições sociais para se alterar um quadro que começou com o roubo do Banco do Brasil por D. João VI e prossegue até os tempos "modernos" com o rombo na Petrobrás. Abraços
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