quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Que dia!

Que dia...

O voto de Fachin mostra aos desconfiados, como este que vos escreve, que a militância petista não se sobrepôs a análise do jurista. Parei para pensar qual teria sido minha reação se Fachin tivesse concordado com as teses do governo, provavelmente cometeria uma injustiça. Registro pessoal: todo cuidado é pouco.

Por outro lado o voto de Fachin mostra, ou deveria mostrar, de forma clara que os defensores do impeachment não são golpista. Espero que um dia os que acusaram os que defendem o impeachment de golpistas reconheçam que cometeram uma injustiça.

O PGR pediu que Cunha seja afastado da presidência da Câmara e do cargo de deputado, é difícil não concordar com a decisão do PGR. A decisão se junta a outras decisões que desmontam o discurso petista que a justiça e o MP só agem contra o PT. Por outro lado fica um certo mal estar com fato que Renan Calheiros parece estar blindado.

Eduardo Azeredo foi condenado a 20 anos de prisão, mais uma evidência que justiça não escolhe partido.

O Brasil perdeu o grau de investimento em mais uma agência. É uma velha notícia nova, o rebaixamento do Brasil era conhecimento comum, se existia alguma dúvida era a respeito da data. O rebaixamento é um atestado do fracasso da política econômica, especialmente do ministro da Fazenda.

O FED aumentou a taxa de juros, outra velha notícia nova que já estava precificada. Fica o alerta para o Brasil que o tempo para fazer ajustes está cada vez mais curto.

A redução da meta de superávit primário é notícia de ontem, mas teve efeito hoje. Por um lado pode sinalizar mais realismo por parte do governo, por outro lado pode sinalizar que o governo chutou o balde. No primeiro caso não é uma má notícia, no segundo caso é uma notícia desastrosa. Em qualquer caso Levy está cada vez mais inviável.

A justiça suspendeu o WhatsApp por 48h, precisamos encontrar uma maneira de tornar nossas instituições menos hostis aos negócios.

Maduro, o tirano de Caracas, decidiu botar para funcionar um legislativo paralelo como resposta a derrota do governo nas eleições legislativas na Venezuela. Nada de novo, apenas um tirano sendo tirano, espero que não consiga.

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